15 dicas poderosas sobre finanças pessoais

Olá, primos!

É engraçado que estamos quase no final do ano e parece que é a altura perfeita para começar a fazer os principais balanços de como correram as nossas metas definidas no início do ano, mas também, perceber se ainda dá tempo de correr atrás do prejuízo atual!

Eu gosto de pensar que, todos temos as nossas contas no controlo e que se por ventura existiu algum desvio o mesmo estava “calculado”, no entanto a realidade atual mostra-me que, a única coisa que está calculada é os cêntimos até ao final do mês e isto se, encontrar alguns perdidos no chão.

É uma verdade nada simpática, mas infelizmente é cada vez mais a realidade dos portugueses, mas também de muitos europeus por este mundo fora.

Falar de crise e inflação aperta o coração e muitas vezes fingimos que não existem, só para mostrar que estamos bem. Mas acredito que seja apenas uma tentativa falhada de nos enganarmos a nós próprios.

No entanto, a crise não existe só para os outros, existe também para quem está deste lado com o intuito de vos passar o máximo de dicas possíveis de como podem melhorar a vossa conta bancária no final do mês e ganhar uma folga financeira nos vossos pensamentos.

Mas a grande pergunta que se coloca é: Queres saber como fazem os milionários? Então segue o raciocínio.

“O planeamento é a chave para alcançar metas financeiras. Se não sabes para onde estás a ir, é difícil lá chegar.” – Stephen Covey, autor do livro “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”

 

Gestão de Finanças Pessoais: O GPS para uma Vida Financeira mais sólida.

A gestão das finanças pessoais é como o mapa que guia o controlo do dinheiro em todos os aspetos da vida, desde as pequenas compras no supermercado até às grandes decisões como adquirir um carro ou uma casa. São estas escolhas, tanto as pequenas como as grandes, que constroem o orçamento e determinam o estado financeiro de cada um.

Começa com o planeamento, definindo metas realistas com base nos rendimentos atuais e nos gastos reais, e não em ideias ilusórias. O objetivo é organizar o orçamento e criar uma estabilidade financeira para lidar com situações de emergência e imprevistos.

 

Por que é Vital compreenderes as tuas Finanças Pessoais?

O conhecimento sobre finanças pessoais é tão fundamental como saber usar a internet ou o telefone. É uma parte vital da vida, já que o dinheiro está envolvido em praticamente todas as atividades, desde as necessidades básicas até ao lazer.

Não se deixe iludir pelas aparências: muitos que aparentam ter um estilo de vida luxuoso estão, na verdade, sobrecarregados por dívidas. Compreender como funcionam as suas finanças pessoais é libertar-se de um sistema que mantém as pessoas presas a dívidas e impede o crescimento financeiro.

 

Vantagens de gerires bem as tuas Finanças Pessoais.

Quem consegue gerir eficazmente as suas finanças usufrui de mais conforto e segurança no orçamento. Identificar gastos desnecessários, evitar dívidas caras com juros elevados e estar preparado para imprevistos são algumas das vantagens. Ter controlo financeiro leva a uma vida mais tranquila.

 

Por onde começar? Autoconhecimento Financeiro!

Conhecer as próprias finanças é o primeiro passo. Analisar regularmente as despesas, entender as entradas e saídas de dinheiro é crucial. Gastar menos do que se ganha é fundamental, mas muitos não conseguem, muitas vezes por desconhecerem os gastos reais.

 

Monitorização dos gastos: O controlo é a base!

Controlar os gastos é parte fulcral da gestão financeira. Anotar cada despesa, identificar gastos supérfluos e eliminá-los é essencial para controlar as finanças. Não há gasto que não possa ser revisto e otimizado.

 

Segue estas 15 dicas essenciais para impulsionares as tuas finanças pessoais.

Organizar as finanças pode parecer um bicho-de-sete-cabeças, mas relaxem, primos! Aqui vão algumas sugestões práticas para vos guiar:

 

1-Gasto consciente:

Conhecem aquela regra dos 50-15-35? É uma espécie de GPS financeiro: direciona 50% para despesas essenciais, 15% para prioridades financeiras e 35% para o que dá sentido à vossa vida. É a bússola do vosso orçamento!

Significa que tudo o que é essencial não deve ultrapassar os 50% do teu orçamento: como a casa, despesas fixas, educação e outras necessidades básicas.

Os 15% seguintes são reservados para as tuas prioridades financeiras.

Se estás endividado, este montante deve ser canalizado para saldar esses compromissos.

Caso contrário, essa fatia deve ser poupada e destinada à construção do teu património.

Seguindo estes dois princípios, sobram 35% do teu orçamento para gastar em atividades que adoras e que dão sentido à tua vida: passeios, hobbies, restaurantes e tudo aquilo que te define e te motiva.

Sem estes momentos, as finanças pessoais ficam comprometidas, porque a vida perde, literalmente, o seu encanto.

Portanto, é importante não rotular como “supérfluo” aquilo que te traz alegria e realização. 

 

2-Negociação inteligente:

Se estão numa luta com as dívidas, comecem renegociando. Foi assim que liquidei mais de 15.000€ em dívidas em apenas 5 meses. 

Essa é a vossa oportunidade de compreender o que devem e como podem reduzir os juros.

 

3-Planeamento ao alcance de todos:

Aqui não há que temer! Um planeamento simples e prático é a base. Estabelece metas claras e prazos para alcançá-las.

Resumindo, é saber o que se pretende, quando se deseja alcançar isso e, a partir daí, planear como lá chegar.

 

4-Controlo dos gastos:

Uma planilha de gastos é uma ferramenta poderosa! Mantém-te no topo da situação e evita surpresas desagradáveis.

Ainda melhor: existem várias planilhas prontas para começares imediatamente.

 

5-Prevenção: Reserva de Emergência:

Guardar um pouco para as emergências é como ter um guarda-chuva num dia chuvoso. Ajuda a enfrentar imprevistos sem recorrer a créditos caros.

Outro aspeto crucial para sair das dívidas é criar a tua reserva de emergência.

Estabelece um montante e vai poupando aos poucos até alcançares um valor substancial.

Ao poupar uma quantia considerável, asseguras que não precisarás de recorrer a créditos dispendiosos em situações de crise.

E, claro, o dinheiro poupado não deve ficar parado numa gaveta ou na tradicional caderneta de poupança. Procura investimentos que rendam sempre alguma coisa e que sejam de fácil acesso.

Desta forma, proteges o teu património e certificas-te de ter um capital guardado para te ajudar em momentos críticos.

 

6-Educação Financeira ao estilo dos ricos:

Conhecimento é poder! Aprender sobre contabilidade pode evitar perdas e aumentar ganhos.

Os ricos não alcançam a riqueza por acaso.

O que os diferencia é a atenção minuciosa que dedicam às suas finanças pessoais.

O conhecimento é poder e dominam cada detalhe que envolve o seu dinheiro.

E há um aspeto crucial, ignorado pela maioria das pessoas que não conseguem prosperar: a “contabilidade”.

Entender os fundamentos contabilísticos permite contratar um bom contabilista e evitar perdas desnecessárias.

Não falamos de nada ilegal, muito pelo contrário.

Os ricos compreendem a contabilidade de forma a evitar tributos e impostos supérfluos, permitindo que o dinheiro cresça o seu património.

Repare que, sempre que lê a biografia de um milionário, parte dos seus segredos passa por uma contabilidade irrepreensível e um conhecimento tributário sólido.

O segredo para manter a riqueza: evitar perder dinheiro sempre que possível.

 

7-Tecnologia a favor das tuas finanças:

Os apps de controlo financeiro são como assistentes pessoais, facilitam a gestão e mantêm tudo na palma da tua mão, tornando a organização acessível na palma da tua mão. Uma sugestão é a minha folha de acompanhamento dos investimentos automática.

Felizmente, existem ainda empresas a desenvolver apps financeiros para simplificar a tua vida e muitos deles encontram-se disponíveis para download.

Além da facilidade de utilização, a mobilidade é uma grande vantagem.

Como a maioria tem versões para smartphones, podes registar as tuas despesas instantaneamente, sem teres de esperar para chegar a casa e evitando assim o risco de esquecimento.

Existem ainda apps que se conectam às tuas contas bancárias, registando automaticamente as despesas.

A tua tarefa será apenas criar categorias para cada gasto, como “casa”, “transporte”, “educação” e outras, e definir metas ou limites para os teus gastos.

Fantástico, certo?

Agora, não tens mais desculpas para deixar de lado o controlo financeiro.

 

8-Poupança e investimento:

Não importa o quanto ganhes, poupar é fundamental.

Lembras-te da regra dos 50-15-35? Ela é flexível para qualquer orçamento.

O segredo das finanças pessoais não é forçar o teu estilo de vida no teu rendimento, mas sim ajustar o teu estilo de vida ao que ganhas.

Dá o teu melhor para guardar 15% do que ganhas para poupar e, depois, investir.

Aprende a viver com os restantes 85% e molda as tuas despesas a essa quantia.

Com disciplina e paciência, vais ver o teu património a crescer.

 

9-Gestão inteligente:

Identifica onde podes cortar gastos e poupares mais. Cada cêntimo conta!

  • Se tens TV por subscrição e mal lhe tocas, cancela!
  • O mesmo se aplica ao telefone: verifica se os teus planos correspondem ao que realmente utilizas. Não há necessidade de pagar por algo que não aproveitas!
  • E quanto às assinaturas, não é verdade que os portugueses adoram uma subscrição? Muitas vezes acabamos por esquecê-las. Sejas revistas, serviços de streaming… Se não usas, diz adeus!

     

Mantém apenas aquilo que realmente faz parte do teu quotidiano.

 

10-Pensamento além da poupança tradicional:

Investir pode ser a chave para ver o teu dinheiro a crescer, ao invés de apenas sobreviver na poupança.

 

11-Alternativas aos Bancos:

Já referi mais do que uma vez que o “banco não é o melhor sítio para investir”.

Por isso, vamos repetir uma vez mais.

Uma boa gestão das finanças pessoais passa por escolher parceiros que ofereçam melhores oportunidades a custos mais baixos.

É verdade que, para investir na Degiro por exemplo, precisas de ter uma conta corrente (num banco) em teu nome.

Mas isso não quer dizer que tenhas de pagar taxas de manutenção elevadas, porque há várias opções de conta corrente sem custos por aí.

Ainda pior é confiar ao banco os teus investimentos, com retornos baixos e custos altos sejam eles de manutenção ou de investimento.

Uma corretora serve para investires a pensar no longo prazo, seja em investimentos mais conservadores como é o caso do tesouro americano, seja a investires nas maiores empresas do mundo e te tornares sócio dos maiores gestores.

 

12-Educação em Família:

É crucial que todos na família se empenhem nos objetivos comuns do lar. Quando se trata das finanças familiares, é vital que todos estejam alinhados para alcançar os melhores resultados.

Por isso, é fundamental criar uma dinâmica familiar, estabelecendo um momento regular para discutir assuntos financeiros e familiares.

Definam um dia do mês, criem um ritual e comprometam-se com essa atividade. Este deve ser um momento sério, mas também agradável. Ao longo do tempo, será possível celebrar juntos as conquistas e enfrentar os desafios.

Naturalmente, com crianças pequenas, é necessário esperar até que tenham idade e entendimento para participar dessas conversas. Há sempre algo para aprender e ensinar.

Procurem incentivar a que todos os membros pesquisem e tragam novos temas para cada encontro sobre finanças familiares. Assim, irão perceber os benefícios da aprendizagem em conjunto, promovendo uma determinação para construir um futuro sólido de forma colaborativa.

 

13-Reduz o uso do cartão de crédito:

Está na altura de repensar o uso do cartão de crédito. Apesar de não ser o vilão das finanças (na verdade, o único adversário, do ponto de vista financeiro, somos nós mesmos), é inegável que esta ferramenta pode levar a problemas financeiros.

Existe uma ‘armadilha psicológica’ associada ao uso do cartão: a sensação de não estar a gastar dinheiro efetivamente. Especialmente quando a conta bancária exibe um saldo positivo (ignorando-se que esse dinheiro já foi gasto no cartão).

Ao optar por utilizar dinheiro físico ou até mesmo um cartão de débito, está a aproveitar uma ferramenta poderosa nas finanças pessoais. Acreditem: isso inibe compras impulsivas e, devido à ‘dificuldade’ em ver o dinheiro a sair, ajuda a gastar menos.

 

14-Escolhas informadas:

Evita seguir à risca os conselhos do gestor do teu banco. Já mencionámos antes que os bancos estão interessados, acima de tudo, nos seus próprios lucros.

O gestor, como funcionário do banco, por mais que afirme o contrário, está ali para servir os interesses da instituição e não do cliente. (Falamos disso no episódio 12 do podcast Conversas de Chuveiro).

Por isso, é normal que te ofereça uma série de produtos que só beneficiam o banco. Por exemplo, os investimentos do próprio banco, apesar das promessas de prémios, oferecem um retorno praticamente nulo.

Em finanças pessoais, investir nas propostas bancárias é um erro financeiro grave.

Este é apenas um dos muitos exemplos. Por isso, quando receberes uma oferta do teu gestor, pesquisa, informa-te e toma decisões mais conscientes.

Se precisares de ajuda, agenda comigo uma sessão. Vamos mudar a tua vida financeira!

 

15-Confia na tua Corretora:

Uma corretora serve de ponto de encontro entre os teus interesses para um futuro melhor e os interesses das maiores empresas do mundo para poderem continuar a crescer com o teu, meu e nosso apoio financeiro.

Não quero que penses que não existem riscos, pois existem muitos! Mas, esses riscos são minimizados a uma percentagem muito próxima de zero quando aplicados a longo prazo.

Por isso aqui, nesta página e neste Blog não vais encontrar nada para realização de lucros rápidos. Os anos são nossos aliados, então vamos tirar proveito deles, desfrutando da magnifica virtude da vida.

O meu principal objetivo é ver-te a prosperar, pois o teu sucesso é também o meu, sem rodeios.

Por isso, não hesites em recorrer a mim sempre que precisares.

Que tal começares agora mesmo? 

Ah, e atualmente utilizo a DEGIRO como corretora e posso recomendá-la, pois sinto-me confortável com ela.

Conclusão:

No universo das finanças pessoais, há princípios fundamentais que convergem para boas práticas, permitindo a construção de riqueza e garantindo a tua tranquilidade financeira e da tua família.

Desde o acompanhamento rigoroso dos gastos, a eliminação de desperdícios, a contenção das despesas, a poupança até o início dos investimentos, todas essas medidas, embora simples, constituem a base para alcançar a tão almejada independência financeira.

Apesar de ser simples, é importante notar que apenas uma pequena parte da população se empenha em implementá-las. Daí que tão poucas pessoas consigam realmente manter as suas finanças pessoais em ordem.

 

Espero que gostem e acima de tudo que apliquem o que vão aprendendo aqui.

 

Vemo-nos num próximo artigo!

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